O que é E o que causa a ELA?
Oi, pessoal! Hoje Quinta com
ELA falará sobre a esclerose lateral amiotrófica. Lembram o que é e o que causa
essa doença? Vamos lá?
A esclerose lateral
amiotrófica é uma doença neurológica que causa paralisia progressiva em
praticamente todos os músculos esqueléticos, comprometendo a motricidade dos
membros, a fala, a deglutição e até mesmo, a respiração.
A sigla ELA significa:
E = esclerose, que é endurecimento
e cicatrização.
L = lateral, refere-se à
porção lateral da medula espinal.
A = amiotrófica, significa
e divide-se em três partes:
A = significa não,
Mio = significa músculo,
Atrofia = designa alguma
coisa que se torna menor ou se enfraquece.
Ou seja, amiotrófica refere-se
à fraqueza dos músculos que devido à morte dos neurônios motores inferiores
originados do comprometimento dos neurônios motores superiores.
Doença de Lou Gehrig
A
esclerose lateral amiotrófica é conhecida também como Doença de Lou Gehrig,
grande jogador de Beisebol dos Estados Unidos, na década de 1940. Ao falecer
dessa doença, seu país o homenageou dando seu nome a essa doença.
Ainda não se sabe com
exatidão o que realmente causa a Esclerose Lateral Amiotrófica. Entretanto, trabalhos
epidemiológicos e experimentos com modelos animais têm esclarecido que essa
doença está relacionada com fator genético e a sua expressão clínica com a
exposição de pessoas com predisposição a essa doença, a algum fator, ou
fatores, que servem como gatilho para o desenvolvimento do processo de
degeneração dos neurônios motores.
Quais os gatilhos?
Destacam-se: processo
inflamatório; exposição a agentes tóxicos de forma endógenos – dentro do
próprio indivíduo; ou exógenos – fora, no ambiente como produtos do meio
ambiente, ou exposição ao BMAA, composto que excitam e intoxica as células e também
atividade física.
ELA tem cura?
Não, ainda não
tem cura. Os portadores se submetem a um tratamento que conta com uma equipe multidisciplinar como fonoaudiólogo,
fisioterapeuta, nutricionista e médico neurologista. Ainda inclui nesse
tratamento o Riluzol, único remédio especifico para essa doença, que prolonga o
tempo de vida dos pacientes em até três meses. Entretanto, a doença evolui.
Qual o tempo de vida
dos pacientes?
Depende, pois
observa-se que existem pacientes em que a doença é agressiva, ceifando suas
vidas logo após 1 ano diagnosticados. Já outros, vivem anos, como o astrofísico
Stephen Hawking que viveu 55 anos com a ELA.
Querem saber mais sobre
a ELA? Ao longo do ano iremos aprender mais sobre essa doença. Sem mais
delongas, até quinta com ELA!
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