quinta-feira, 24 de janeiro de 2019


Qual a diferença entre a Esclerose Lateral Amiotrófica da Esclerose Múltipla?

Duas atrizes brasileiras, Claudia Rodrigues e Ana Beatriz e o cientista inglês Stephen Hawking poderão nos ajudar a fixar essas diferenças.



ESCLEROSE MÚLTIPLA


Em 2000 e 2009 as atrizes Claudia Rodrigues e Ana Beatriz, respectivamente, foram diagnosticadas com a doença Esclerose Múltipla.


Foi um baque profundo em suas vidas, mas ambas tem lutado com garra para lidar com essa nova realidade. Para entendermos melhor, a Escleroso Múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune onde as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.

Na prática essa doença faz com que o axônio perca sua capa gordurosa chamada de mielina que é responsável pelos impulsos nervosos. 

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Essa perda produz os diversos sintomas da doença como: Fadiga, alterações fonoaudiológicas, visuais, no equilíbrio e coordenação; transtornos cognitivos, emocionais e na sexualidade.

Sua causa é desconhecida e seus pacientes são geralmente jovens, mulheres de 20 a 40 anos. Ainda não tem cura, mas seu tratamento consiste em atenuar os afeitos e desacelerar a progressão da doença e menos agressiva do que a Escleroso Lateral Amiotrófica.


ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

Foi durante 55 anos que o cientista Stephen Hawking conviveu com a doença Esclerose Lateral Amiotrófica a ELA.

 

A esclerose lateral amiotrófica causa a morte dos neurônios motores do cérebro, do tronco cerebral e da medula anterior do corpo. Não há a degeneração da mielina responsável pelos impulsos nervosos como a Esclerose Múltipla, mas sim, comprometimento nas sinapses que ligam os neurônios do cérebro que por sua vez afeta neurônios inferiores, os neuromotores.

Os sentidos, percepção à dor, controle fecal, urinário, frequentemente, permanecem, intactos, mesmo em estados avançados da doença, podendo ocorrer constipação devido a fraqueza da musculatura da parede abdominal e imobilidade nos estágios mais tardios da doença.

Os músculos que movem os olhos, frequentemente, permanecem não afetados e a função sexual geralmente permanece normal.


Até o momento a ELA não tem cura, mas seu tratamento requer o cuidado especial de uma equipe multidisciplinar, com reavaliações contínuas. A Fisioterapia motora, respiratória, combinação de fármacos, alimentação e mudanças no estilo de vida podem contribuir para a sobrevida dos pacientes da ELA. Ao longo das mensagens iremos conhecer tais terapias com mais detalhes.

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