O
que fez com que o astrofísico Stephen Hawking convivesse com a ELA durante 55
anos?
Tudo
bem amigos! O que fez com que o astrofísico Stephen Hawking convivesse com a
ELA durante 55 anos?
Todos já ouviram falar do astrofísico Stephen
Hawking, não é mesmo? O estudioso dos famosos corpos celestes chamados de buracos negros. E que enchia auditórios ao palestrar em sua convencível cadeira de rodas
motorizada e superequipada tecnologicamente.
Sempre humorado, mesmo diante da
doença, não só fez sucesso na Ciência como também no cinema, nos filmes. Mas
confesso que quando passei a pesquisar sobre a esclerose lateral amiotrófica –
ELA, doença degenerativa do neuromotor, após o diagnóstico do meu irmão, tinha
certo preconceito do Stephen Hawking.
Porque eu não encontrei nada, nas minhas
miseráveis pesquisas, que ele tivesse feito algo de importante para a cura ou
melhoria no bem estar dos portadores dessa doença. Já que o mesmo
conviveu com a ELA durante 55 anos.
Pensava, que ele só havia focado no
espaço, no estudo do universo, principalmente no buraco negro e esqueceu de
descer para a terra e entender a sua própria doença.
Para não ser tão dramática, encontrei
sim, um artigo onde ele apoiava os profissionais da área de saúde pública da
Inglaterra, onde sofria problemas de repasse de verbas e com a eminência de
parar os atendimentos. Pois por muito tempo o Stephen utilizou desse serviço e
que muito contribuiu na sua sobrevida.
Mas quando li seu livro, intitulado:
Minha Breve História.
Aí sim, os meus olhos se abriram e
puderam ver que ele contribuiu sim, para que os portadores da ELA tivessem hoje
uma melhor condição de vida. Vejamos.
O livro Stephen Hawking – Minha Breve
História, tem treze capítulos, todos são importantes para entendermos sobre o
Stephen convivendo a esclerose lateral amiotrófica.
Mas alguns capítulos são mais
específicos da área da astrofísica. Mas há momentos em que ele cita situações
envolvendo a doença. Portanto não direi quais são, pois como disse todos são
importantes para o entendimento do Stephen com a doença esclerose lateral amiotrófica.
O Stephen Hawking nasceu no dia 8 de
janeiro de 1942 em Oxford, Inglaterra. Anos depois suas duas irmãs Philipa,
Mary e Edward que foi adotado quando ele tinha 14 anos. Filho de pais
instruídos, seu pai médico pesquisador e sua mãe secretaria, ambos,
proporcionaram a ele e a seus irmãos um lar saudável mesmo diante de alguns
reversos da vida.
Segundo Stephen, ele era um aluno
mediano, com caligrafia horrível, e ilegível. Sofreu preconceito, hoje em dia
seria, bullying. Aos 12 anos, seus amigos da onça apostaram um saco de doce com
outro que ele não seria ninguém. Geralmente os gênios em processo são tratados
como idiotas até que os mesmos mostrem o contrário.
Esse gênio tido como idiota entrou
para faculdade de física de Oxford aos 17 anos. Lá permaneceu durante três
anos. No final do curso começou a apresentar problemas de controle do corpo,
cada vez mais se sentia desengonçado e as quedas só aumentavam. Aos 21 anos foi
diagnosticado com a doença esclerose lateral amiotrófica.
O interessante é que existem duas
formas da doença esclerose lateral amiotrófica. A primeira é a familiar, que
passa de pais para os filhos, essa é mais agressiva e os portadores são mais
jovens, atingindo 10% dos casos.
já a segunda forma a
esporádica (sem contexto familiar ou hereditário) é a forma mais comum,
provavelmente, desencadeada pelo estresse, depressão, exercícios físicos
intensos, etc. Alcança cerca de 90% dos casos.
baseando-se nessas duas formas da
doença, o tipo da ELA de Stephen é a esporádica, já que não há relato de
ninguém da família dele a desenvolver tal doença. Uma outra observação seria a
manifestação dos sintomas antes do diagnóstico oficial.
Provavelmente, os sintomas da doença
começaram a se manifestar aos 19 a 20 anos. Lembrando que infelizmente,
até o momento, não existe nenhum exame ou teste que permita um diagnóstico
preventivo ou precoce, atrasando assim, a entrada de medidas terapêuticas mais
adequadas.
Stephen relata que teve sonhos
bastantes conturbados antes do diagnóstico. A sua situação emocional era de
tédio. Nada parecia valer apena. Mas pouco depois de sair do hospital ele
sonhou que seria executado. Foi, então, que percebeu que havia um monte de
coisas boas que poderia fazer se tivesse mais tempo. E como fez e o quanto
viveu.
Um outro sonho que Stephen teve e
várias vezes foi o de que ele sacrificava sua própria vida para salvar outras
pessoas. Ele pensou, já que iria morrer mesmo, poderia muito bem fazer algo de
bom. Mas ele não sabia que esse algo de bom não seria na sua morte, mas ao
longo do desenvolvimento de sua doença.
Na próxima quinta com ELA saberemos de que forma ele contribuiu para
proporcionar bem estar aos portadores da ELA. Até lá!
Fonte:
Linda a experiência deste homem. Um grande estímulo para quem passa pelo mesmo problema que ele passou.
ResponderExcluirMuito obrigada por essas informações tão valiosas!
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