OI amigos e amigas dos portadores da
ELA! A doença esclerose lateral amiotrófica é uma doença degenerativa, progressiva
e irreversível do sistema nervoso que acomete os neurônios motores responsáveis
pelo movimento do corpo, esse movimento tem a ver com andar, mover os braços, pernas,
falar, engolir e até mesmo respirar.
Mas as faculdades mentais ficam
intactas, diferentemente, do Alzheimer, doença que leva a demência e
esquecimento. Apesar dessas doenças serem diferentes, elas têm algo em comum, ambas
são doenças raras. Doenças raras são aquelas que atingem 65 pessoas em cada
100.000 (cem mil) indivíduos.
Até o momento a esclerose lateral
amiotrófica não tem cura, e o tratamento consiste em combater ou aliviar os
sintomas e desconfortos causados pela doença. Então o portador da ELA tem acompanhamento
clínico, fisioterápico, com fonoaudiólogo, psicólogo, entre outros.
Entretanto, o que acontece com a doença
rara é que os produtos e serviços terapêuticos alternativos se tornam mais
caros. Vejamos a lei da Oferta e da Procura, ela busca estabilizar a procura e
a oferta de um determinado bem ou serviço. Para ficar mais claro a OFERTA é a
quantidade do produto disponível em mercado.
Enquanto, a PROCURA é o interesse
existente em relação a oferta. A oferta depende do preço, da quantidade, da
tecnologia utilizada na fabricação entre outras coisas relacionadas aos
produtos e serviços.
A procura é influenciada pela
preferência do consumidor final, pelo preço, qualidade e a facilidade de compra
do produto. Mas o que acontece quando a demanda é maior que a oferta? O preço
aumenta. Diferentemente quando a oferta se torna maior
que a demanda.
Nesse caso as empresas baixam os preços
como forma de reduzir seus estoques. A quantidade ofertada cai, assim como o
preço. Mas como equilibrar os portadores de doenças raras que é uma minoria na
população, mas que necessitam de produtos e serviços específicos com tecnologia
de ponta e que são caros, mas com preço baixo?
Mesmo que venhamos apelar pela
solidariedade, empatia das empresas e profissionais que detêm o poder de cura
ou de aliviar a dor dos portadores de doenças raras, há custo para eles e obrigações
de pagamentos também. E então, o que fazer?
Duas opções concomitantes, redução ou
isenção total dos impostos de tudo aquilo que envolve o tratamento e o auxílio
do governo de forma direta, arcando boa parte dos gastos.
Mas vem a questão como
tornar isso uma realidade de forma rápida, pois para as doenças raras o amanhã
poderá ser tarde demais? Até quinta com ELA!
Fontes:
Doenças raras: o que são, causas,
tratamento, diagnóstico e prevenção.Disponível:http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/doencas-raras.
Acesso em: 31 de out. 2019.
Lei da Oferta e Procura.Disponível:https://brasilescola.uol.com.br/economia/lei-da-oferta-e-procura.htm.
Acesso em: 31 de out. 2019.
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